O poder da segmentação!

A marca comunica de forma direta com os potenciais interessados, os potenciais interessados recebem conteúdo pertinente e os anunciantes veiculam a mensagem de forma mais fluída e de forma mais eficiente. Todos ganham!

A inteligência artificial através dos algoritmos veio otimizar o processo de marketing digital. Pelo meio, todos sabemos, alguns atropelos que põem em causa a utilização dos dados (Cambridge Analytica, por exemplo), mas é hora de separar o trigo do joio.

O Facebook, ainda que de forma ‘ligeiramente’ hipócrita tem razão, as PME’s têm na segmentação um forte aliado, quando os budget’s não são grandes. A Apple, ao dar o controlo da privacidade nestas Apps também. Também, o quê? Tem razão e… é hipócrita. Se há alguém que segmenta e utiliza a BIG DATA em proveito corporativo é a empresa de Tim Cook. As grandes tecnológicas são tudo menos vítimas neste ouro do século XXI: os dados, as preferências e o controlo das jornadas digitais dos seus utilizadores.

Depois deste salto ao ombro a ombro entre a Apple e o Facebook, voltemos ao essencial. Tu como utilizador preferes ver nos teus feeds remarketing de produtos que realmente gostas, que podem fazer sentido para ti ou preferes ser chamado a fazer tratamentos de calvice, quando poderias ter feito parte de uma banda de metal dos anos 90?

O otimização da segmentação é, a meu ver, o precisão do contacto B2C.

Podemos segmentar o mercado através de vários métodos.

  1. Geolocalização. Extremamente válido para lojas de rua ou restaurantes. Permite estabelecer um raio de X quilómetros em torno da loja. Serve sobretudo para aquecer audiências e converter pessoas fora do funil. É também comum em negócios B2B.
  2. Demográfica. Idade, Género ou Profissão. Permite aos anunciantes começarem a estabelecer o seu Top of the Funnel. Construir awareness em torno do seu negócio.
  3. Comportamental. Aqui começa a acontecer a magia ao nível da eficácia das campanhas. Estão disponíveis ao anunciantes parâmetros comportamentais, como por exemplo, os clientes que consomem o produto, os que têm maior volume de compras, os que abandonaram o carrinho. É possível atestar fidelidade, valor de conversão ou até problemas técnicos que motivem um bounce rate elevado.
  4. Semelhante. Uma das minhas favoritas, senão a mais extraordinária. Através dos algoritmos e padrões comportamentais dos perfis nas redes sociais, conseguimos estabelecer perfis semelhantes aos que produzem ações no nosso negócio. Não é fantástico? Basicamente são pessoas que podem ter muito interesse no nosso produto, porquê não falar com elas?

Todos estes métodos podem ser usados de forma afunilada para as nossas tácticas de conversão ou projeção de um evento, produto, tráfego ao nosso website, entre outros.

Pelo meio, e não menos importante, a segmentação das plataformas, redes, dispositivos e horários é igualmente eficaz para conhecermos o nosso público e falar com ele.

Comece, teste, erre, volte a errar, optimize e crie uma comunidade e volume de dados que lhe permitam melhorar cada vez mais a performance do seu negócio e produto online. Este é o poder da segmentação!